Blog Do Professor Orientador

Campanha - Doação de Orgãos

Aumentar o número de doadores de órgãos é uma luta difícil dos profissionais de medicina. Mas um projeto em Taubaté fez o Hospital Regional comemorar resultados surpreendentes. Somente nos dois primeiros meses de 2010, o número de doações já é quase o mesmo de todo o ano passado.

doe orgãos

Doação de órgãos e tecidos é a remoção de órgãos e tecidos do corpo de uma pessoa que recentemente morreu (doador cadáver) ou de um doador voluntário (doador vivo), com o propósito de transplantá-lo ou fazer um enxerto em outras pessoas vivas. Os órgãos e tecidos são removidos com procedimentos similares a uma cirurgia, e todas as incisões (cortes) são fechadas após a conclusão da cirurgia. Estes procedimentos são realizados para que a pessoa em seu funeral não seja reconhecida como uma doadora por apresentar deformações e cortes visíveis. Pessoas de todas as idades podem ser doadores de órgãos e tecidos. A idade do doador é menos importante do que o estado do órgão a ser doado; no entanto é raro ser usados órgãos de pessoas com mais de 70 anos de idade. No mundo inteiro há uma grande falta de doadores e isso faz com que surja grandes listas de espera. Muitos pacientes que esperam um coração, um fígado ou um pulmão morrem, pois não há nenhum órgão à disposição.

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quarta-feira, 31 de março de 2010

Depoimento de familiar de um doador de órgãos

"Eu acredito que os familiares dos receptores devem ter ficado rezando pela gente, porque
ficamos bem. Apesar de ele ser novo, ter quarenta e dois anos, dois filhos e ser totalmente saudável, foi algo que aconteceu de repente, nos pegou de surpresa, mesmo assim ficamos bem, acho que os receptores rezaram por nós sim.

Quando aconteceu foi um choque pra gente, mas eu nem esperei a comissão vir fazer a abordagem, quando constataram a morte cerebral eu fui até os médicos e avisei que meu irmão era doador. Nem perguntei ao meu pai e minha mãe, sabia que esta era a sua vontade e que se começássemos a ponderar acabaríamos vacilando, porque o maior medo que os familiares têm é de que o paciente não esteja realmente morto. É muito difícil tu ver o corpo corado, quente, com o coração pulsando e ter de se convencer que a pessoa não está mais lá.
O sentimento que fica é o de ter ajudado alguém, é confortante saber que existem pessoas que foram salvas pelo meu irmão, ele ajudou oito pessoas e eu sei que onde estiver, com certeza está feliz."

Maria Eliane Savegnago - Enfermeira - doou os órgãos do irmão.

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